Reflexão final - Ana Catarina Parreira

Reflexão final - Elisa Pegado da Silva

Filme - "As crianças de origens diferentes"

A última atividade proposta neste semestre pelos docentes da UC de LPTIC, foi a construção de um filme. Para a construção desse filme, utilizamos a ferramenta WeVideo, que é uma plataforma de edição de vídeos. É uma ferramenta relativamente fácil e intuitiva de trabalhar.  

Para a elaboração da nossa história desafiamos a Nicole, uma menina de 9 anos para elaborar uma pequena história, sendo pedido que as personagens fossem crianças. Ela mostrou-se bastante interessada e empolgada para a elaboração do texto e mostrou resultados imediatos. Elaborou uma pequena história onde falou de crianças de diferentes culturas. Colocamos um segundo desafio, que foi a participação na sua história dando voz a uma das personagens. Novamente mostrou-se interessada em ajudar e participar. Mostrou-se bastante concentrada no que foi pedido, e realizou a gravação com boa disposição, calma e entusiasmo. Deixamos ao critério dela a escolha da gravação a ser utilizada. Quem se mostrou muito interessado foi o primo de 3 anos que também quis gravar, nós fizemos a sua vontade e ele ficou contente por ouvir a sua voz na gravação. Como muita pena nossa não foi possível incorporar a gravação no filme porque não constava o texto todo da personagem e não estava muito percetível parte do texto.  

Para o cenário da história foi escolhido um jardim público, onde acontece a maioria da história. Outro cenário utilizado como fundo foi um desenho de um shopping que foi concretizado também pela autora da nossa história.

Foi feito por nós alguns ajustes na história inicial, pois nesta tinha de estar referido um artista português contemporâneo. A artista por nós escolhido, tendo em conta que a história é sobre crianças de culturas diferentes, foi a autora portuguesa Luísa Ducla Soares. Esta autora escreveu a obra “Meninos de todas as cores”, que retrata o tema da diversidade cultural, o que se enquadra perfeitamente com a história escrita pela nossa menina. Esta não tinha qualquer tipo de conhecimento da história escrita pela autora quando escreveu a sua história.
Para as personagens escolhemos nenucos com diferentes tonalidades de cor de pele, para representar as caraterísticas das crianças retratadas na história.

Tivemos a participação na voz dada às personagens da Vilma, uma jovem mãe, que se mostrou disponíveis em participar na construção do filme.

Para ajudar na organização do trabalho, planificamos uma estrutura a ser seguida. Abaixo apresentamos a planificação feita por nós, a história escrita pela Nicole com os devidos ajustes assim como o filme final.

Desde já queremos agradecer a participação, disponibilidade e boa disposição da Nicole na elaboração da história, na ilustração do shopping para o cenário e na gravação para a voz da personagem, à Vilma pela compreensão, participação, disponibilidade na gravação para a voz da personagem.

Cidadania Digital -Reflexão individual

Nos tempos que correm a sociedade está cada vez mais ligada à internet e às novas tecnologias. Seja qualquer for o local que estejamos, se olharmos ao nosso redor, podemos ver que poucas são as pessoas que não estão de olhos postos num telemóvel, num computador ou noutra fonte de acesso à internet. Hoje em dia podemos ver desde crianças a idosos ligados às tecnologias digitais.

Como tudo temos de ter cuidados no que diz respeito aos acessos às tecnologias digitais, pois estas tanto têm aspetos positivos como aspetos negativos.

Aspetos positivos que posso realçar é a facilidade de nos comunicarmos com os outros, mesmo estando longe. A internet é um meio de comunicação rápido, pois através de emails e mensagens nas redes sociais, estamos próximos de quem queremos comunicar. Através das novas tecnologias as crianças e jovens podem pesquisar e desse modo aprender e enriquecer os seus conhecimentos, como por exemplo, na realização de trabalhos da escola. Os professores também podem usar as novas tecnologias em sala de aula para enriquecer a informação a transmitir aos alunos de um determinado conteúdo programático.

No que diz respeito às crianças, existe pelo mundo crianças que não têm acesso às tecnologias digitais, perdendo a oportunidade de crescimento digital e de acesso à informação, sendo este um aspeto negativo, pois não estão em pé de igualdade em relação às outras crianças que têm acesso fácil às novas tecnologias.  Para as crianças que não têm acesso as tecnologias digitais, poderão estar privados de novas oportunidades de aprendizagens e comunicação.

As tecnologias digitais podem trazer benefícios, mas junto disso alguns cuidados e medidas a ter em conta.

Os acessos por parte das crianças devem ser controlados, pois apesar de ser um meio rápido e de fácil comunicação, muitas das vezes escondem perigos associados. As privacidades das crianças devem ser asseguradas, assim como de qualquer cidadão. Muitos pais desconhecem os perigos ou não estão atentos a esses perigos, como por exemplo, a cyberbullying ou até mesmo abusos sexuais, pois as crianças podem-se tornar presas fáceis dos predadores que por vezes se escondem atrás das tecnologias digitais.

Devemos adotar comportamentos adequados quando acedemos às tecnologias digitais, mas muitas das vezes isso é ignorado, e corremos o risco de ser vitimas desses descuidos. Alguns exemplos dos cuidados a ter, é nos acessos às redes wi.fi abertas nos locais que frequentamos, outras é o acesso às contas bancárias, apesar de haver por parte dos bancos o cuidado de preservar os seus clientes em termos de segurança. Esses cuidados a ter, são exemplos para prevenir os cibercrimes.

A escola para além de dar a oportunidade aos alunos de ter acesso às tecnologias digitais, deve também ser um local de sensibilização para os alunos, alertando para os cuidados a ter no acesso às tecnologias digitais, como forma de reforçar as informações vindas de casa ou no caso de essas informações não serem transmitidas pelos pais.

Somos todos cidadãos digitais, por essa razão devemos ter um acesso responsável e apropriado das tecnologias.

Discente: Elisa Pegado da Silva

nº 160142047

Referência bibliográfica

·      Furia, F. (5 de agosto de 2013). O que é Cidadania Digital? Obtido em 31 de dezembro de 2018, de Playround da inovação: http://www.playground-inovacao.com.br/o-que-e-cidadania-digital/

·      Lobo, A. (26 de janeiro de 2018). UNICEF analisa o impacto do digital na vida das crianças. Obtido em 31 de dezembro de 2018, de educare.pt: https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=117442&langid=1

·      Reis, J. C. (29 de novembro de 2018). TSF Rádio Notícias. Obtido em 31 de dezembro de 2018, de "É fácil ser vítima de um cibercrime." A lista de conselhos da PJ que o ensina a defender-se: https://www.tsf.pt/sociedade/interior/e-facil-ser-vitima-de-um-cibercrime-a-lista-de-conselhos-da-pj-que-o-ensina-a-defender-se-10250819.html

Cidadania digital - Reflexão individual

A tecnologia, ao longo dos anos, tem vindo a evoluir bastante e trouxe consigo diversas novas formas de comunicar. Está presente no nosso quotidiano de tal maneira que é quase inevitável não a usar.

Desde os mais pequenos até aos idosos, a tecnologia faz parte da vida de muitos, como forma de lazer ou até mesmo como meio de trabalho.

Uma das maiores inovações do mundo da tecnologia foi o surgimento da internet em 1969 através da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network). A internet, através das suas diversas ferramentas, veio permitir a comunicação entre praticamente todo o mundo e o adquirimento de novos conhecimentos.

Hoje em dia, a internet é a companhia de muitos adultos e de muitos idosos que se sentem só, mas também os mais pequenos têm bastante contacto com este novo mundo da tecnologia. Em diversas ocasiões se vê crianças entretidas a jogar ou a ver vídeos na internet, de modo a que os pais fiquem mais descansados. No entanto, nem sempre estas situações são bem vistas aos olhos da sociedade.

Na verdade, a internet trouxe consigo aspetos bastante positivos, mas como em tudo, tem os seus pontos negativos e grandes perigos. Muitas vezes, os pais permitem que as crianças naveguem na internet, para que fiquem entretidas e de modo a evitar algumas birras, no entanto, deve haver sempre vigilância, pois existem muitos sites com conteúdos desadequados a certas idades e de fácil acesso, que devem ser evitados. Essa mesma vigilância por parte dos pais, não deve ser apenas para as crianças, deve ser algo permanente, até mesmo com os filhos adolescentes.

A internet tem muitos perigos como referi anteriormente, e como sabemos, a adolescência é um período de descoberta que se não for controlada pode ter consequências bastante graves. A facilidade de comunicação que existe em quase todo o mundo permite o acesso a pessoas maliciosas, que têm intenções maldosas. Por vezes, fazem-se passar por uma pessoa que na realidade não é nada do que aparenta e o seu objetivo não é de todo o melhor. Essas situações podem conduzir a raptos, violações, nesse sentido a vigilância de um adulto é sempre importante, de modo a evitar conversas ou até encontros com desconhecidos.

De modo a alertar para alguns perigos e solucionar alguns problemas a Google e Deco Protest criaram uma plataforma que indica algumas recomendações para proteger ataques informáticos ou fazer compras online. Nessa plataforma é dito o seguinte: « Avisamos sempre as crianças para não irem com desconhecidos, damos-lhes a mão para atravessar a estrada e não as perdemos de vista se estiverem no parque. Por que não tomar as mesmas precauções quando navegam na internet?”. Frases como esta servem pra refletirmos sobre os cuidados que devemos ter e não desvalorizarmos demasiado algo que pode ser extremamente perigoso.

Outro aspeto que tem vindo a ser muito falado na atualidade é a proteção de dados. A internet espalhou-se de tal maneira por todo o mundo, que algo que é publicado em alguma rede social é vista por quem a gente quer, mas também por quem a gente não quer. É importante ter a consciência que a partir do momento em que partilhamos algo pessoal, essa partilha automaticamente pode ser vista por qualquer pessoa. É essencial ter atenção ao que partilhamos e não nos expormos demasiado.

Como também já referi anteriormente, a internet é fonte de conhecimento, no entanto, nem toda a informação é fidedigna. Assim é sempre importante ter em atenção a fonte de onde retiramos alguma informação pois nem tudo o que é dito ou escrito é 100% verdadeiro. «[…] não é possível assegurar que um surto de notícias falsas não volta a acontecer.» (Matt Brittin).

Para além de todos estes perigos, a internet é meio de diversos crimes,  como roubo de identidade, transferências de dinheiro através de passwords que são roubadas, entre outros. Estes crimes da internet, são conhecidos por cibercrime e devido ao seu aumento, criou-se a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e a Criminalidade Tecnológica. «Uma equipa especializada, com profissionais de diferentes áreas, que tentam combater um tipo de crime frequente com a expansão da Internet e das redes sociais».

Assim, de modo a concluir esta reflexão, é importante referir que a internet pode trazer experiências fantásticas e transmitir conhecimentos bastante importantes para a nossa vida, desde que tenhamos sempre o maior cuidado possível, pois a nossa segurança e a segurança dos nossos estará sempre em primeiro lugar.

Discente: Ana Catarina Parreira
nº 160142001

Referências Bibliográficas:

Sem Autor (2012), Como surgiu a Internet?, Online, disponível em https://pplware.sapo.pt/informacao/como-surgiu-a-internet/

Pereira, João Pedro (2017), Na Internet “nunca é possível dar 100% de garantia”, Online, disponível em  https://www.publico.pt/2017/11/11/tecnologia/entrevista/na-internet-nunca-e-possivel-dar-100-de-garantia-1791969 (Consultado a 30-12-18);

Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html(Consultado a 30-12-18);

Sem Autor (2017), Os cuidados que deve ter para navegar em segurança na Internet, Online, disponível em  http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/recomendacoes/os-cuidados-que-deve-ter-para-navegar-em-seguranca-na-internet (Consultado a 30-12-18);

Carvalho Reis, Joana (2018), "É fácil ser vítima de um cibercrime." A lista de conselhos da PJ que o ensina a defender-se, disponível em https://www.tsf.pt/sociedade/interior/e-facil-ser-vitima-de-um-cibercrime-a-lista-de-conselhos-da-pj-que-o-ensina-a-defender-se-10250819.html (Consultado a 30-12-18).